histórico do projeto
O projeto Residir a Cava tem uma história! Ele nasce da experiência do absurdo, da vivência de corpo da artista Morgana Mafra na paisagem de sua cidade natal, Itabira – MG, uma cidade minerária.
A relação de seu corpo com o buraco, com os fragmentos dos chãos, seu brilho, sua poeira, o silêncio ruidoso ininterrupto, os tremores, os estrondos, as botas pesadas, o glamour decadente dos concursos de beleza “Rainha do minério”, e a desproporção – “Torção desmedida da paisagem”, nas palavras de Wisnik.
Essa vivência, também desembocou em trabalhos anteriores ao projeto Residir a cava, são eles: A fotografia “Uma estrela que pisca” (2014); A performance Lisêncio (2017) – desempenhada dentro da programação do “perfura_ateliê de performance” no SESC Palladium (Belo Horizonte, MG) e no Confluências Festival de Arte Contemporânea” (Argentina/Paraguai).
A vídeo-dança “O peso do chão” em parceria com a filósofa e dançarina Ana Rita Nicoliello;
A vídeo-performance “Dura-ação”, as séries de cartão postal “This is not a painting” e “Programas para Minas”, os adesivos “Made in Itabira” e a série de desenhos “Ruína em processo”, trabalhos exibidos na exposição coletiva online “ÌNTERIM” em 2021. A performance-palestra “Guinlagem” desempenhada durante uma aula de metodologia de pesquisa na graduação em dança da UFMG;
A série de desenho/pintura “Esqueleto do mundo”; a performance “Tecer solos” – parte da trilogia performativa “Tecer solos, tecer rios e tecer travessias”, com os artistas Wilson de Avellar e Rodrigo Antero, apresentada pelo Instituto Undió, na região central de Belo Horizonte. Também os trabalhos desenvolvidos durante o edital “Corpo território” (2023) do CRdança – Belo Horizonte (MG), em parceria com o Tuca Pinheiro e Luiz Naveda: a performance instalação “Estudos para um corpo-chão-montanha”; e a dança-instalação “Pedaços de chãos se movem com as águas”, apresentados no teatro Marília.
Com fortes diálogos, a instalação “Derrame”, em parceria com o Ed Andrade, também foi desenvolvida pouco antes do Residir a Cava, no mezanino do SESC Palladium em Belo Horizonte, MG.
Durante o doutorado, a artista transformou afirmou o processo de criação enquanto pesquisa, trançando teoria, prática e criação, alguns desses trabalhos foram desenvolvidos durante o seu doutorado em artes da UFMG, presentes em sua tese intitulada “Esboço para redobrar a gravidade: Performatividades entre dança, escultura e coisa a partir de fragmentos de chãos”.
Derrame
Instalação multimédia
Dimensões: 5m²
FICHA TÉCNICA
Concepção geral: Ed Andrade e Morgana Mafra
Paisagem sonora: Luiz Naveda – LabMove Corpuslab (UEMG)
Iluminação: Ismael Soares
Cenotécnica: Artes Cênicas produções
Assistente de execução: Samuel Siqueira
Sesc Palladium
Belo Horizonte
2024
Dura ação
Série Foto-performancePerformer: Morgana MafraFotografia: Vladimir Rodriguez2024


Estudos para um corpo chão montanha

Experimento Um corpo que cai


LabInVento


Made in Itabira
Adesivo e intervençãosobre estruturas de ferroMemorial Minas Vale2021/2023
O peso do chão
Vídeo-dançaMorgana Mafra e Ana Rita NicolielloRhone-Alpes - França2020

Pedaços de chãos se movem com as águas













































